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19 de setembro de 2022

atropelado estatistico

Vou só assim seguindo caminho como que à procura do que resta de mim. Não por querer voltar atrás, nem saudade nem nostalgia, apenas para rever tudo direitinho como se fosse um filme que eu não posso mexer. Eu gostava de saber, cientificamente acertado, se alguma vez eu me perdi de mim, nas horas incontáveis de dos tempos que gastei a pensar, a vagabundar por mim nas ruas da minha quadriculada cidade. Eu queria ver-me de calções correr, parecia era gazela sem olhar a cruzamentos sabendo que era pouco provável passar um carro naquele instante, embora eu ainda não estudasse estatística ou outra ciência exacta qualquer. Na verdade uma vez me enganei e frente à Oasis bati no carro do Rui Frota. Foi levantar e correr mais depressa para casa que eles só chegaram lá depois de mim. Tiveram a fazer adivinhação para saber quem é que eu era e saberem onde morava. Mas isso foi apenas um erro de cálculo horário ou de atraso dele que não devia ter passado ali naquele instante. Coisa importante não foi.


Sanzalando

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