Deixo-me caminhar pelos caminhos infindáveis da mente, memória e imaginação. Caminharei até que o silêncio seja o meu modo de estar e o descanso seja para a eternidade. Não é no dormir que a mente se me descansa, porque o sonho sonhado não é menos verdadeiro que o vivido ou desejado. Não é a olhar para a linha do horizonte que dou tréguas à inquietude embora repouse sobre mim a tranquilidade do lugar. Não é à sombra frondosa duma tropical árvore que darei por merecido repouso já que a saudade é imensa e a recordação é perpétua.
Deixo-me caminhar porque este é o caminho que escolhi. Podia ser diferente? Podia, mas não era a mesma coisa. Pior ou melhor? Sei lá. Este serve-me à medida que escolhi.
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