Quantas vezes fui a correr para ti em espírito e tu me afastastes com um olhar de desdém?
Quantas vezes o teu silêncio causou dano na minha alma?
Quantas feridas reabri ao ver-te nos meus sonhos de adolescente?
Quantas resoluções profundas modifiquei para evitar o teu olhar frio?
Porque é que a gente não consegue esquecer o que um dia foi o nascer do nosso sol?
Não me lastimo, admiro-me por ter sobrevivido feliz à catástrofe que fui de passado feito memória.
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