Tudo o que sou gira em torno de mim. Se eu não existisse eu não poderia estar aqui. Existo, existencialista, presente. Tudo o que tenta fazer-me tremer só o faz porque eu estou aqui. Caminhando, parado, sentado ou a divagar existo e isso é o ponto fulcral desta existência. A minha caligrafia é feia? Lê-se? Faço para que ela seja assim tal e qual é? Despreocupadamente não! É assim. Tudo o que sou gira à volta de mim. E esse girar é agora e é em todo o meu passado. Sem ele eu não teria presente e não teria seguimento. Eu sou-me presente porque neste momento caminho sobre frases um trajecto desenhado na minha mente.
No meu passado mais lá para o antigamente o mundo girava na minha cidade atrás de ti, pensava eu. Me enganei, me equivoquei, me iludi. Já nesse passado eu era o centro. Sempre fui o meu centro. Na periferia pode haver poeira, ruído, sombra ou sol.
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