E depois de mais uns tempo a navegar sobre imagens mentais me lembrei que uma dada altura eu estava a morrer de amores por uma ruiva. Era bonita? Para mim era e eu estava perdidamente morto de amor. Se calhar foi aqui a primeira vez que morri d'amores. A nublosa tempestade de tempo caída sobre a minha idade faz com que perca um pouco a noção do tempo. Ela me gostava e eu sabia que os seus sorrisos eram-me dirigidos. Integralmente! Um toque de mãos eu beijo na cara, um piscar de olhos e o namoro estava a ser levado muito a sério. Nunca nos abraçámos e nunca o sol foi coberto pelo corpo de outro. Tudo muito fugaz. Talvez ambos tivéssemos medo que o acelerar do coração nos fizesse mal. Éramos crianças, sei. Amos sabíamos que nos gostávamos e isso era-nos suficiente. Um dia, sem saber ainda hoje porquê, passei a ser um desconhecido, a ser ruado da rua como se fosse rafeiro e o amor terminou, depois de lágrimas e lástimas, se apagou a chama e se calmou a dor até que ressuscitei deste moribundo amor.
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