Tento sentar-me a ver o zulmarinho num descanso total, desconstruindo pesadelos que se foram acumulando ao longo dos tempos, desmanchando ideias concebidas e recompor-me peça a peça, porem o tempo não me dá tréguas e a sua ansiedade me rouba a musicalidade do silêncio. Se estivesse a escrever um romance eu libertaria as personagens para elas irem à sua vida e deixarem de estar presas à minha narrativa, só para ver se ganharia algum tempo de me reconstruir na fluidez dum discurso fácil e simples.
Tento sentar-me com os pés no zulmarinho de modo a refrescar-me porém o tempo escasso não me dá tempo de o fazer.
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