Sentado na minha eterna e salutar esplanada, onde a brisa nunca é vento e a chuva não passa de borrifos agradáveis, a minha gelada cerveja sabe que nem um delírio a escorrer pela minha garganta, dou comigo a a escrever em letras grandes, visíveis até por qualquer satélite espião, que a inocência se me acaba quando me tentam roubar a ilusão, o sonho ou a vontade de ser feliz. Ainda que agora tenha feito muitos anos que a minha revolução teve início, consigo trazer em minúcia todos os passos, todas as trincheiras, todas as guerras internas e externas e continuo a sorrir por ter um amor próprio que me alegra a mente.
Sanzalando
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