Me sento por aí, numa qualquer esplanada e me deixo observar a vida. Na verdade se eu romantizar a vida, se eu olhar para as cores garridas, dar-lhes luz nem que seja apenas com o brilho do olhar, se eu ler um livro e encontrar respostas às perguntas que ainda não fiz, se eu caminhar por melodias e silêncios, eu sou um gajo podre de rico porquanto a felicidade me transporta.
Em abono da verdade eu me sinto bem, mesmo que às vezes te pareça um perdido nos acontecimentos que se sucedem a velocidades vertiginosas, mas se não me deixar enrolar nas ondas dos caos mentais, não trocar os pés pelas mãos e tiver recordações do passado que perdi no futuro, eu sou um gajo vivo e por isso ricamente feliz.
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