Me deixo levar por caminhos mentais em cujo final não sei nem onde é que é. Bebo uma ou outra cerveja, assim num modo de estar descontraído e não ter limites a me amparar. Vou só, levado por ideias, sonhos e pensamentos. Podia eu ser árvore ou pássaro que pouco me ia importar, se mantivesse esta capacidade de voar mental. Eu sou demasiado pequeno para conseguir ver este mundo grande que se auto destrói ao sabor da inverdade, do dessentimento e do desacerto moral. Só viajando por pensamentos e sonhos, ideias e profecias, eu consigo me aproximar dessa grandeza, antes da destruição total. Cansado de ver corações feridos, hemorragias mentais, diarreias intelectuais, refugio-me na minha esplanada virada para o mar e imagino que o amor me salva e a esperança se multiplique num acto osmótico levado por ventos e marés para todos os cantos deste redondo mundo.
É, se calhar é por não haver cantos e apenas quintais e quintas que isto é como nunca foi.
Sanzalando
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