Faz tempo parei de correr. Se tenho de ir vou, nas calmas, um passo seguro seguido de outro e por aí fora. Se medito, ou falo ou escrevo não vou ver se houve leituras. Já passei essa fase, assim como deixei de perguntar o que acham de mim. Eu pergunto muito é o que eu me acho, como é que eu estou e o que faço para estar ou deixar de estar. Eu escrevo ou falo é porque gosto. É tão bom gostar-me de mim.
Se me gostam, optimo, se não, paciência e temos pena. Eu me gosto e em primeira e ultima instância a aprovação mais importante é a minha. Não é difícil. Detesto comprar carinho, bajulação ou impotência. Já tenho à minha volta muita e até é de mais.
Bebo um copo, converso-me, olho-me e continuo a minha vida num valorizar-me para contentamento próprio. O artigo exposto é para consumo da casa.
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