Bebo uma cerveja gelada e me deixo ir ao sabor do pensamento. Não escondo nem me escondo. Divago feito vagabundo por ideias, sonhos e desejos. Exorcizo medos ou adio decisões. Pouco me importa porque ao chegar a este ponto eu tenho bagagem para dizer que estou acima desse degrau. Medos perdi e decisões poucas tenho de tomar.
Medos a vida deu-me e me foi mostrado como controlá-los.
Decisões são cada vez mais alicerçadas na experiência e no conhecimento adquirido. Faz tempo deixei de pensar com o coração. Ele é só a caixa controladora, a humanização, o regulador da emoção - a harmonização da decisão.
Bebo porque é uma forma social de estar. Na verdade não bebo, saboreio com prazer de estar.
É, eu tenho destas coisas de me deixar levar pelas palavras soltas e tantas vezes vagabundas.
A vida é tão curta que nem vale a penas ter pontas soltas, Escrevo-as nas minha linhas e as solto por aí.
Sem comentários:
Enviar um comentário