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6 de julho de 2006

contratempos

Sento-me na minha poltrona de rocha esculpida pelo zulmarinho e olho para a linha recta que é curva e tento ver o que se passa atrás dela.
Tas a ver, né? Yah, respondeste-me no teu silêncio.
Pois enquanto tou aqui o tempo não existe.
Só não percebo porque é que os cabelos vão rareando e clareando que até parece é neve. Só não cabe no meu entendimento porque as forças vão faltando.
Se não existe tempo porque existe este contratempo?
Vais ver é do cacimbo que faz do lado de lá da linha que me cacimba a cachimónia.
Sanzalando

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