Zulmarinho de águas mornas, apresenta-se aqui como num final feliz de um início que está a começar.
Sente-se aqui o reboliço de vida que vai lá no início dele. Olha bem nas ondas e vais sentir isso que te estou a te dizer. Claro está que tens de ter a mente limpa dos preconceitos e defeitos que te ensinaram na vida martelada, sons estridentes mais que parecem ruídos ensinados nas páginas dos jornais. Fica só tu e o zulmarinho e vais ver que ouves o mesmo que eu ouço.
Vamos caminhando e bebendo uma birra gelada. Tu para me ouvires mais solta as estórias que a minha voz oleada te possa contar. As estórias que me chegam nas gotas deste zulmarinho.
Te pode doer muito o muito que não ouves o outro lado da linha recta que é curva. O longo cordão umbilical que te liga, mesmo num inconsciente, ao outro lado da linha, pode estar tão esticado que pareces tu já não o tens mas no silêncio do sonho tu lhe ouves os gritos de saudade, a vontade de o sentires. Te recordas, na troca de um passo, dos momentos que fostes feliz e te cai uma lágrima seca, choro mudo da voz calada que te canta por dentro.
Te pode doer muito ouvires os sons quentes, o cheiro que trazes na memória e que entendes te vêm desde a infância, terra em que puseste o pé e te marcou numa tristeza num para sempre que tem de acabar.
A vida não é uma ironia.
Te sentes ferida, vives vitimada nessa imaturidade de sentir saudade e não seres capaz de ouvir o chamar que te surge numa palavra acabada nas ondas que se espraiam nos teus pés.
Te perdoa a ti mesmo e vive-te.
Sanzalando
Sente-se aqui o reboliço de vida que vai lá no início dele. Olha bem nas ondas e vais sentir isso que te estou a te dizer. Claro está que tens de ter a mente limpa dos preconceitos e defeitos que te ensinaram na vida martelada, sons estridentes mais que parecem ruídos ensinados nas páginas dos jornais. Fica só tu e o zulmarinho e vais ver que ouves o mesmo que eu ouço.
Vamos caminhando e bebendo uma birra gelada. Tu para me ouvires mais solta as estórias que a minha voz oleada te possa contar. As estórias que me chegam nas gotas deste zulmarinho.
Te pode doer muito o muito que não ouves o outro lado da linha recta que é curva. O longo cordão umbilical que te liga, mesmo num inconsciente, ao outro lado da linha, pode estar tão esticado que pareces tu já não o tens mas no silêncio do sonho tu lhe ouves os gritos de saudade, a vontade de o sentires. Te recordas, na troca de um passo, dos momentos que fostes feliz e te cai uma lágrima seca, choro mudo da voz calada que te canta por dentro.
Te pode doer muito ouvires os sons quentes, o cheiro que trazes na memória e que entendes te vêm desde a infância, terra em que puseste o pé e te marcou numa tristeza num para sempre que tem de acabar.
A vida não é uma ironia.
Te sentes ferida, vives vitimada nessa imaturidade de sentir saudade e não seres capaz de ouvir o chamar que te surge numa palavra acabada nas ondas que se espraiam nos teus pés.
Te perdoa a ti mesmo e vive-te.
Que escrito delicioso!•♥•♥•♥•♥
ResponderEliminarAnel
Viva Carlos:
ResponderEliminarO artigo está "porreiro" mas...onde é que tens andado?
Há um tempão que te não "vejo" :-).
Um abraço,
Belo texto Carranca!
ResponderEliminarVoltei ao Rio sem voltar, como desejaria, ao Algarve. Estive em Albufeira mas o tempo não daria para outros planos...
Espero conseguir da próxima, se houver próxima, se..., se...
Nelsinho
Isso é fato. Äs vezes a culpa nos ronda e fazemos de nossa vida um certo inferno parando de viver e äs vezes aquele fato nem foi culpa nossa. Mas o ser humano tem esse problema com a culpa. O certo realmente é viver!
ResponderEliminarAbraço amigo do Kafé.
Anel:
ResponderEliminarAcertaste se pensaste em alguém que eu estaria a pensar quando 'falei' isto. Beijos
JAMostardinha: En não 'fujo'. às vezes só não deixo pegada nem faço ruido. Mas estou, estou.
Nelsinho:
Muita pena tive de não te ter dado um abraço. Mas fica na proxima, num qualquer lado do Oceano Atlântico
Kafé:
É isso aí. Viver a vida que a morte é a certeza, mas quanto mais longe melhor. Olha que eu tenho ido ver o 'cinema'