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12 de julho de 2006

Solidão

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1 comentário:

  1. Com amizade

    Lenine é cabeça de cartaz

    O brasileiro Lenine é cabeça de cartaz do primeiro dia do “I Festival de Música no Castelo”,
    que decorre sexta-feira e sábado em Montemor-o-Velho, uma iniciativa que pretende reunir vários ícones do panorama musical
    Fugir aos cartazes habituais, reunindo um conjunto de músicos de nomeada, capazes de cativar o público, é o objectivo deste “I Festival de Música no Castelo”, que apresenta como nomes mais sonantes o brasileiro Lenine, na sexta-feira, e a norte-americana Laurie Anderson, no sábado.
    «Quisemos fazer um festival o mais eclético possível, reunindo figuras da música mais urbana à música do mundo, de qualidade e vanguardismo, com uma produção diferente dos cartazes “mainstream”, mostrando nomes com qualidade e que chamam público», revelou Pedro Corte-Real, da organização do evento.
    «O Castelo é um local privilegiado, as pessoas são marcadas por aquele espaço. Quisemos reunir bons músicos, atraindo público de todas as idades», frisou.
    O evento, que pretende colocar a vila de Montemor-o-Velho no mapa dos festivais internacionais, é uma iniciativa da autarquia e da produtora e organizadora de espectáculos “Lado B”.
    Lenine é, actualmente, um dos músicos brasileiros mais em foco em Portugal, estando as suas músicas incluídas na banda sonora da telenovela “Bellíssima”, que passa diariamente na SIC.
    Na sexta-feira, será antecedido, às 22h00, pelo sexteto portuense Tchakare Kanyembe, nome que tem inspiração em dois instrumentos originários de Moçambique, tal como o seu vocalista. Será dos poucos agrupamentos nacionais que se dedica ao afro-beat.
    Lenine sobe ao palco por volta das 23h00, estando prevista a realização de um concerto de cerca de hora e meia, em que deverá basear o repertório no seu último álbum “Lenine In Cité”.
    No palco 1, a noite termina com os americanos “Antibalas Afrobeat Orchestra”, um grande grupo de 14 nova-iorquinos que se dedicam a um tipo de música que poderia passar por africana pura, sem que ninguém notasse. No palco 2, o jornalista portuense Marcos Cruz e Rui Murka fazem o seu papel como DJ’s.
    No sábado materializa-se outros dos pontos altos do “I Festival de Música no Castelo”, com a actuação conjunta da artista nova-iorquina Laurie Anderson e do grupo da república russa de Tuva Chirgilchin, praticantes de “throat singing”, «uma forma de canto tradicional que se desmultiplica em várias tonalidades vocais».
    «É uma música de montanha de efeitos etéreos, com semelhanças com a música mongol e até com os cantos budistas tibetanos», segundo Pedro Corte-Real.
    Os Chirgilchin actuam no segundo dia do festival, às 22h00, e Laurie Anderson, que se fará acompanhar pela sua banda, quis inclui-los no seu concerto, às 23h00, o que o transformará num «momento único» e numa estreia absoluta em Portugal.
    Além dos concertos principais, no palco 2 decorrerão espectáculos de animação electrónica, a cargo dos Micro Áudio Waves, DJ Morpheus.

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