Caminho num passo mais lento que a lentidão. A esta velocidade se não tomo cuidado tu me ultrapassas e nem ouves o meu falar, a minha voz enroscada pelo tempo, pelos cigarros fumados e birras emborcadas com medo de enferrujar a goela.
Hoje, não sei é pelo tempo quente, não sei é o cansaço físico, não sei é só mesmo um nada qualquer, me te apetece falar de uma fábula parabólica ou uma parábola fabulosa. Uma das duas coisas vai sair, ou não.
Imagina, pode ser mesmo de olhos abertos para veres que existe uma realidade real que nos circunda como a gente fosse uma ilha, que um dia tu acordas de uma noite bem dormida com um cão latindo, ganindo, fazendo sei lá mesmo mais o quê. Estremunhadamente vais na janela do teu quarto e olhas na rua e vês que tem ali um gato que tá morto de morte morrido. Pões o teu ar sério e sais numa investigação séria, com todas as provas científicas e outras também. Após investigar, vês que foi por envenenamento que esse pobre animal te foi morrer debaixo da tua janela.
À noite, a meio da noite, ouves outra vez o referido anteriormente cão a latir, ladrar e a correr desesperadamente, sem um motivo aparente. No teu pijama de riscas, horizontais ou verticais, que isso aqui é menos importante que a importância de dizer que não foste sem estar vestido, investigas tudo novamente, e vês que ele tem espuma a sair da boca. Te recordas que o que leste na investigação anterior e dizes que pela segunda vez que foi é veneno que deram no cão.
Paras para pensar e pensas como pode haver tanta gente má no mundo? O que é que os pobres animais fizeram para ganhar água com veneno?
A resposta é curta.
Fizeram o dono deles serem felizes.
Simplesmente.
Hoje, não sei é pelo tempo quente, não sei é o cansaço físico, não sei é só mesmo um nada qualquer, me te apetece falar de uma fábula parabólica ou uma parábola fabulosa. Uma das duas coisas vai sair, ou não.
Imagina, pode ser mesmo de olhos abertos para veres que existe uma realidade real que nos circunda como a gente fosse uma ilha, que um dia tu acordas de uma noite bem dormida com um cão latindo, ganindo, fazendo sei lá mesmo mais o quê. Estremunhadamente vais na janela do teu quarto e olhas na rua e vês que tem ali um gato que tá morto de morte morrido. Pões o teu ar sério e sais numa investigação séria, com todas as provas científicas e outras também. Após investigar, vês que foi por envenenamento que esse pobre animal te foi morrer debaixo da tua janela.
À noite, a meio da noite, ouves outra vez o referido anteriormente cão a latir, ladrar e a correr desesperadamente, sem um motivo aparente. No teu pijama de riscas, horizontais ou verticais, que isso aqui é menos importante que a importância de dizer que não foste sem estar vestido, investigas tudo novamente, e vês que ele tem espuma a sair da boca. Te recordas que o que leste na investigação anterior e dizes que pela segunda vez que foi é veneno que deram no cão.
Paras para pensar e pensas como pode haver tanta gente má no mundo? O que é que os pobres animais fizeram para ganhar água com veneno?
A resposta é curta.
Fizeram o dono deles serem felizes.
Simplesmente.
Sanzalando
Viva Carlos:
ResponderEliminarSaudações amigas desde Portugal.
Perdoa mas vou fugir ao assunto do post que aqui colocas.
A questão que pretendo colocar é...como vai Angola em termos de corrupção.
É que chegou-me aos ouvidos que anda para aí uma troupe ligada aos detentores do poder que tudo traficam, desde ligações ao petróleo até outras bem mais prosaicas.
Entretanto o povão vai morrendo com malária por falta de higiene pública.
Desculpa ter entrado a "matar" mas são de facto estes assuntos que mais interesse me despertam.
Um abraço,
PS: gostaria tb de saber se estás disponível para uma troca de link's dos nossos blogs.
José Alberto Mostardinha:
ResponderEliminarSaudações.
Com esta entrada a ‘matar’ mereces uma resposta a não ‘morrer’.
Corrupção... sou contra. Um dia destes, numa das minhas caminhadas à beira-mar do zulmarinho que me acompanha, falarei sobre este tema, que tem o seu início quando ainda se é criança: se te portares bem, ganhas isto e aquilo...
A história da malária é muito mais complexa que esse chavão utilizado.
Assim, com esta ‘evasiva’, que não vai ficar no esquecimento, voltarei mais tarde, não como comentário, mas como um ‘post’ sério.
PS: ambos teus blogs vão ser já ‘linkados’