Caminho num passo parado de olhar no distante como quem ver mais além da capacidade de ver. Tu me acompanhas ao ritmo que te apetece. Mas a verdade é que me acompanhas num ouvir de silêncios e sem lamentos, sem lágrimas que não os salpicos do zulmarinho que nos refresca na união de uma eternidade.
Estamos geneticamente unidos na vontade de sermos uma luz sem reflexos e decomposições prismáticas.
A transparência azulada deste zulmarinho morno me faz ver uma claridade, um rumo recto, muitas estórias carregadas de sons e sonhos, que te conto numa flutuação de voz enrolada pela emoção, vivendo cada palavra como fosse a última.
Acompanhas-me neste sonho de amor, sentindo o que eu sinto, compreendendo cada palavra, cada gesto, como se fossem teus também.
Um dia vamos ter que responder por esta cumplicidade cúmplice de vida vivida a dois. Trazemos o sonho da união da terra e do sonho. Nosso pecado. Mais meu porque eu é que te enrolei num tempo de te fazer-te ouvir-me, perseguição de sonhos que teimo enm tornar realidade.
Tu sabes que eu absorvo as lágrimas antes delas rolarem na minha cara, não porque eu não choro, não porque o zulmarinho ficaria mais cheio, simplesmente porque eu vivo o sonho de ter a capacidade de lhe viver em cada instante, sentir-lhe o perfume de terra molhada, trazido pela maresia que me enrola como um manta em dia de Inverno e de ter a verdade de lhe viver, mesmo quando ela está lá do outro lado da linha recta que é curva. Tenho a capacidade de lhe sentir, mesmo quando me parece distante, fria e apática.
Às vezes está ocupada em si mesmo e finge que não lhe existo, mas eu sei que simplesmente finge. Quer-me como eu lhe quero. Mesmo estando eu aqui no final do zulmarinho e ela no início dele.
E tu aqui a meu lado, umas vezes atrás, outras ausente, me acompanhas fielmente, neste amor sem adultérios, sem enganos, pacientemente ouvindo-me falar dela num nunca mais acabar.
Desde os tempos mais antigos, quando o homem não consegue compreender o mundo externo, cria representações místicas. Assim, a humanidade mistificou desde o nascer ao pôr do sol, o crescimento das plantas, o nascimento e a morte. Eu lhe mistifico no amor que lhe sinto. Vivo-lhe a Primavera amorosa e te transmito estas minhas estórias para que consigas crescer neste sentimento de mar, princípio de vida.
Estamos geneticamente unidos na vontade de sermos uma luz sem reflexos e decomposições prismáticas.
A transparência azulada deste zulmarinho morno me faz ver uma claridade, um rumo recto, muitas estórias carregadas de sons e sonhos, que te conto numa flutuação de voz enrolada pela emoção, vivendo cada palavra como fosse a última.
Acompanhas-me neste sonho de amor, sentindo o que eu sinto, compreendendo cada palavra, cada gesto, como se fossem teus também.
Um dia vamos ter que responder por esta cumplicidade cúmplice de vida vivida a dois. Trazemos o sonho da união da terra e do sonho. Nosso pecado. Mais meu porque eu é que te enrolei num tempo de te fazer-te ouvir-me, perseguição de sonhos que teimo enm tornar realidade.
Tu sabes que eu absorvo as lágrimas antes delas rolarem na minha cara, não porque eu não choro, não porque o zulmarinho ficaria mais cheio, simplesmente porque eu vivo o sonho de ter a capacidade de lhe viver em cada instante, sentir-lhe o perfume de terra molhada, trazido pela maresia que me enrola como um manta em dia de Inverno e de ter a verdade de lhe viver, mesmo quando ela está lá do outro lado da linha recta que é curva. Tenho a capacidade de lhe sentir, mesmo quando me parece distante, fria e apática.
Às vezes está ocupada em si mesmo e finge que não lhe existo, mas eu sei que simplesmente finge. Quer-me como eu lhe quero. Mesmo estando eu aqui no final do zulmarinho e ela no início dele.
E tu aqui a meu lado, umas vezes atrás, outras ausente, me acompanhas fielmente, neste amor sem adultérios, sem enganos, pacientemente ouvindo-me falar dela num nunca mais acabar.
Desde os tempos mais antigos, quando o homem não consegue compreender o mundo externo, cria representações místicas. Assim, a humanidade mistificou desde o nascer ao pôr do sol, o crescimento das plantas, o nascimento e a morte. Eu lhe mistifico no amor que lhe sinto. Vivo-lhe a Primavera amorosa e te transmito estas minhas estórias para que consigas crescer neste sentimento de mar, princípio de vida.
Viva Carlos:
ResponderEliminarTu e a tua veia literária.
Bonito texto...quasi poético.
Obrigado pela tua visita ao EG.
Um abraço,
Plenos sentires, Carlos!
ResponderEliminargostei muito! boa semana!
Sempre a admirar-te!
ResponderEliminarSJB
JAMostardinha:
ResponderEliminarSempre um prazer, aqui e lá no EG
Cristiano Contreiras:
Obrigado pela visita e é com gosto que te convido a não 'faltares' a passar por aqui
SJB
e eu a ti.