Sentado na minha poltrona na rocha esculpida por muitos anos de zulmarinho martelando, umas vezes doce, outra ferozmente, observo a escuridão do céu. Não há lua hoje, pelo que na minha paz decido contar estrelas. Começo a contá-las desde a linha recta que é curva, até à minha verticalidade, da direita para a esquerda. Dez. Cinquenta. Cem. Perco-me e começo outra vez. Consigo chegar às duzentas e catorze, mas uma onda mais alta, que me salpicou com muitas lágrimas do zulmarinho, me fez perder o ponto. Reolho o céu outra vez e vejo que ele está mudado. Todas as estrelas estão num equilíbrio sobre a linha recta que é curva, desenhando-se em constelações que não estão em nenhum livro de astrologia. Indignado pela minha admiração decido ir dormir e amanhã pensarei nisso, ou noutra coisa qualquer.
Sanzalando
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ResponderEliminarViva Carlos:
ResponderEliminarO teu "zulmarinho" é aquela máquina.
Mais uma visitinha ao teu blog...para vêr as novidades.
Um abraço,
"Todas as estrelas estão num equilíbrio sobre a linha recta (...), desenhando-se em constelações que não estão em nenhum livro de astrologia".
ResponderEliminarDesiquilibradamente, atrás da lua, eu sou.
Um beijo
JAMostardinha
ResponderEliminarÉ bom vê-lo aqui. Eu também passo sempre por lá.
Phwo
Um outro beijo grande para ti