Insisto num insistentemente bater na mente cansada. Pergunto-me se um circulo é mesmo um arco redondo, uma circunferência perfeita. Pergunto-me se o quadrado é uma figura geométrica em que os quatro lados são iguais. Pergunto-me por mim e não sei onde estou. Aqui não estou. Lá não estou. No meio do caminho ninguém me viu.
Insisto-me até saber quem sou. Tenho que ver o espaço, as dimensões e as contradições. Sonho? Eu sou fruto do sonho? Sou um inexistente ser que sofre de nostalgia no solilóquio do seu pensamento introvertido?
Insisto-me até saber para onde vou. Um problema da mente não se pode solucionar na mente porque esta de parcela em parcela faz uma equação que nem o pi, E=mc2 ou lá o que me valha têm qualquer significado ou contribuem para o seu resultado.
Apenas sei que na minha insistência vou para a minha coerência de não saber quem sou, nem para onde vou.
Mas acordo, sonho e nele me deixo levar como se fosse uma criança que na sua inocência, procura o equilíbrio num andar ziguezagueado.
Me deixo embalar nos sonhos e um dia acordo e não passo duma memória e aí alguém dirá que estive perto de chegar a porto seguro. O azar mesmo, foi não saber onde estava o porto.
Sanzalando
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