
Me ausentei por prazer, me desafogar de nostalgia, me encharcar de novas vontades, de sonhar novos sonhos e de voltar a voar nem que seja por imagens gravadas na memória.
Faço a minha alma gritar em silêncio mil vezes o teu nome até ao dia em que despertares de vez para mim, cantares e dançares para mim numa festa de apenas nós os dois.
Me ausentei para fugir do barco que sentia que naufragava nas revoltosas ondas da ira e do cansaço. Parti despido, levando apenas o olhar para o sonho cada vez mais amadurecido e que tarda em ser realidade.
Me ausentei cantarolando canções de dor ao sabor do vento, ao ritmo das tempestuosas saudades.
Regressei e pouco ou nada mudei.
Sanzalando
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