Olho o mar e me sinto pequeno no universo. Deve ter sido por isso que os outros lá no Egipto construíram as pirâmides, outros constroem torres, outros destroem torres e eu aqui, insignificantemente a olhar o mar e a pensar que o amor alimenta.
Certo certo é que o amor delimita as minhas fronteiras, marca os meus domínios, destinos, pensamentos e sonhos. Mas é o amor a minha pirâmide, a minha torre e o meu monte de destroços, as minhas horas vagas, o meu estar calado num sentimento de espera.
Eu sou um pouco mais que um quase nada, uma imagem despigmentada traduzida num ponto qualquer do espaço minúsculo da minha presença, o ar dum suspiro, a gota do mar que bate na rocha e salpica num evaporado borrifo de nada.
Eu sou pequeno.
Afinal acho que o universo é que é grande.
Sanzalando
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