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31 de dezembro de 2022
Em final de ano - recomeço
Me olho com o olhar mais crítico e me pergunto se devo fazer o balanço deste ano. Na verdade eu sinto necessidade de ter uma conversa construtiva comigo. Não sobre um assunto em particular, mas pela generalidade. Na minha idade, assim a dar para o decadente, na minha vida provinciana de lugares comuns, no meu modo de estar deteriorado porque perdidas as mil formas de fazer tudo ao mesmo tempo, eu preciso conversar-me, para que o meu cérebro não pense como um vegetal, para que o meu corpo não esteja ancorado em nenhum porto seguro mas apenas enraizado na minha ideia de vida, para que os meus projectos não se transformem em cenas pensadas na comodidade dum qualquer sofá.
29 de dezembro de 2022
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28 de dezembro de 2022
Rescaldo do Zulmarinho
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21 de dezembro de 2022
20 de dezembro de 2022
19 de dezembro de 2022
17 de dezembro de 2022
a minha apresentação ao Livro
A minha apresentação ao livro
E aqui estamos para apresentar o meu segundo ponto de vista
desta trilogia que é a vida. Nascemos, vivemos e morremos.
Eu, o Imbondeiro e o livro. Eu, as letras e as minhas
estórias que conto sem serem contáveis. Não são contos, porque não fazem de conta,
não tem nexo nem significado especial. Conto, novela ou romance. Trilogias.
Vidas. Agora eu estou aqui, o imbondeiro está lá em casa e o livro está à vossa
disposição. Deixa de ser meu e passa a ser de quem o lê, de quem nele se reveja
ou apenas de quem o critica. Na forma ou conteúdo.
Fisicamente o livro também é uma trilogia. Foi pensado num
avulso por caminhos, carreiros ou auto-estradas da minha vida. Foi elaborado
segundo uma ordem anárquica de liberdade de pensamento. Foi impresso numa forma
linda de ser apresentado, apreciado e gostava eu, ser devorado.
Não contem que seja a minha biografia, nem um compendio de
estórias ou de História. Vou dizer-vos que é um somatório de saudades, de
recordações, reais ou fictícias, verdadeiras ou sonhadas. Pouco me importa a
veracidade desde que seja útil como companhia no acto solitário de leitura.
A cidade que tantas vezes retrato não existe. É uma miragem
do meu tempo que o sol plantou no desrto. É um oásis da minha cabeça vazia, dos
meus momentos de nostalgia ou da minha própria solidão. Aquela cidade foi
ultrapassada pelo tempo porque o tempo a fez crescer, mudar de habitantes,
mudar de características porque o tempo outros tempos trouxe.
Esta minha nova cidade de Portimão já não é a cidade que
encontrei quando aqui cheguei em 1996. Mudou, cresceu e transforma-se de tal
forma que quando eu a deixar, partir para a parte final da trilogia da vida,
não será igual há que é hoje.
Os tempos são trilogias. Eram, são e serão.
O zulmarinho agora é vosso:
- apesar de ser uma homenagem que faço aos meus professores,
sabendo que a memória fez-me esquecer de alguns;
- apesar de ser momentos de reflexão e meditação pessoal;
- apesar de ter uma carta escrita por mim à minha terra de
nascimento