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17 de agosto de 2013

cintilante brilhante diamante

Olha só como cintila o zulmarinho no seu ondular suave. Não vais me contradizer quando eu te disser que parece é diamante na luz desse sol quente que abafa parece custa até aqui a lhe olhar na areia. 
Já sei que me vais dizer, como sempre fazias, que para ti não tem lindo nessa coisa de brilho sol, de cor de fogo na hora do sol ir embora, que chocolate não é doce, que os meus olhos castanhos eram mais bonitos se fossem verdes, que o grisalho cabelo era mais charmoso se fosse loiro madeixado de castanho claro.
Já sei que não me mudaste, que continuo a gostar dos meus abraços silenciosos, que acho que o maior naufrágio foi não partir para o lado sul da minha vida, que sei que para me acharem eu não posso estar escondido, que a vida é cheia de obstáculos e que eu sou bom em lhes contornar.
Não gosto de diamantes mas gosto do belo assim como sei que gosto do que sinto, mesmo sabendo que não o posso escolher, mas sei o que fazer a respeito.
Na verdade verdadeira é que se entro no zulmarinho não canto mas penso. 
É tão bom ser livre para poder sonhar, idealizar e pensar, mesmo quando olho de longe o zulmarinho, o verdemusgo dum ribeiro ou o azulceleste dum céu sem nuvens. Pena mesmo é que o coração não vai atrás do cérebro.

Sanzalando

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