O zulmarinho como tanta gente dentro dele deve que estar quente parece é sopa. Vale mesmo é não tem pica-pica nem alforreca.
Brrr, entrei nele feito campeão mas afinal ele parece é geleira na parte mesmo do gelo. Zulmarinho me enganou. Acho já começa a ser um hábito dele. Mas que vou fazer então. Lhe aguento já que passo tanto tempo a lhe esperar visitar por dentro com a esperança de um dia eu consegui chegar para lá do que o olhar chega.
Com isto tudo me esqueci faz tempo que ele, o lado de lá, tem tempo não me vê e nem ouve falar de mim. Eu continuo a ver porque vejo através da saudade, o amor não morreu por isso o meu silêncio mata a distância, porque se penso nisso eu morro e ela não fica a saber. Eu sei que longe da vista longe do coração e com o tempo já ela se esqueceu de mim. Já tanta coisa mudou menos o meu esquecimento porque esse nunca existiu.
Entretanto pareço os outros e não saio de dentro do zulmarinho parece até ele aqueceu. Só estou mesmo é a tremer e assim meio que roxo faz de conta estou gelado.
Saio do zulmarinho, me embrulho numa toalha como se ela fosse manta, e digo que vou viver para descansar os sonhos.
Sanzalando
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