Vou por aí a falar sozinho, coisas da vida e da ausência dela. Eu preciso aprender a falar, mesmo das coisas que machucam, mesmo das coisas que dão tranquilidade. Vejo o zulmarinho tranquilo e preciso dessa tranquilidade para falar em palavras minhas o sentimento, a primeira palavra difícil de dizer. Amor. Não é engolir tudo, não é sufocar no peito a dor, sofrimento ou mágoa. Não é suportar o peso do mundo. Preciso palavras para entender o coração, o conforto e até a dor.
Vou por aí a falar palavras sentidas numa hemorragia de conceitos abstractos, num colorido de lugares comuns com a capacidade de escutar a saudável leveza duma paixão.
Compro palavras simples, descomplexadas que traduzam o meu estado de alma.
Sanzalando
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