Faz sol que nem lá. A pele da testa se descama parece é peixe depois de secar ao sol. Eu me sinto assim numa doença de saudade, numa raiva boa de saber que para lá do infinito está a minha alma apaixonada dançando ao sabor dum cacimbo quente.
Como é que eu vou desconstruir frases para construir novas formas de dizer esta doença boa chamada saudade? Como é que eu vou dizer ao meu coração que o bater ritmado dele se parece com os pulsar da terra onde puseram a minha placenta? com que palavras eu vou suspirar o ar que deixei lá por respirar?
Sanzalando
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