Sigo praia fora. Ninguém à minha volta. Minha caminhada meditada. Viro um, viro dois ou três pensamentos. Sigo em passo firme como se levasse comigo um sorriso que alguém me deu. Olho nos olhos que ninguém me olha. Alguém dirá solidão ao que me transpiro em reflexão. Os meus olhos castanhos albergam o meu universo, as minhas memórias albergam a minha vida e os meus sentidos albergam o meu futuro. Por mais que tentem ninguém me rouba o futuro nem o passado. Um não sei como vai ser pelo que ... o outro ninguém pode mexer.
Sigo praia fora soletrando pensamentos, vagarosamente porque parece tenho todo o tempo do mundo.
Afinal de contas só eu apenas pode apagar tudo. E não o faço porque só podia dar certo da forma como foi.
Sigo praia fora preparando o meu verão. Sem esquecer o confinamento social, rumo ao futuro da forma que ele for. Sorrindo.
Sanzalando
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