Repousado levantei-me e segui o meu caminho pela minha cidade Fantasma.
Porque deixei a minha cidade Imaginação? Porque caminho num sem parar? Que significado dou às palavras que digo e aos silêncios com que respondo? A beleza do pôr-do-sol é uma constante ou um estado de espírito? O crepúsculo alaranjado fogo tem sempre o mesmo efeito em mim? A lua cheia mete-se comigo ou sou só eu que implico porque sim? As pessoas sorriem ou lamentam-se apenas para serem notadas e mimadas?
Será que aqui na minha cidade Fantasma eu conseguirei olhar o céu?
Tantos fantasmas eu transporto no meu espírito que não sei se terei vida suficiente para os enumerar?
Mais um fantasma arranjado para juntar à minha colecção. Deixei a minha cidade Imaginária por falta de imaginação. Deixo a minha cidade Fantasma porque acrescento novos à minha colecção e não os desamparo nos meus caminhares errantes.
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