Quando ando por aí, tropeçando pensamentos, ideias ou sonhos, vejo cada coisa que até parece eu deliro em febre alta. Eu sei que cada ferida tem a sua própria estória de cicatrização, cada dor tem a sua causa, cada morte tem o mesmo fim.
Tem momentos que necessito de cada minuto meu e tem alturas que parece tenho a mais.
Quando ando por aí encontro caminhos cruzados e penso noutros que o poderiam ser mas teimam em ser paralelos.
Quando ando por aí, sabendo que eu sou a personagem principal da minha estória, mesmo sabendo que às vezes tenho de ser secundário. Não há ciência que explique a realidade de cada instante, porque é único e tem variações de espectativa.
Quando ando por aí, sem ser aos caídos por mim, dou comigo a viver cada instante como se fosse o último.
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