A Minha Sanzala

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27 de maio de 2023

imortalidade de cada estória

Hoje me apetece ficar a olhar no mar. Esse zulmarinho que me liga até no lugar do início dele, ponto onde me nasci, ponto onde me tornei perpétuo. Sim, sim. A minha estória fica mesmo que esquecida por todos. Ela está escrita em palavras de silêncio, em ventos, leste, sueste ou gelados do norte. A minha passagem ficou marcada, bem ou mal é uma questão de opinião e não é nem por mim discutida. 
Hoje, olhando esse azul que faz do meu zulmarinho um sonho interminável de ser criança em cada momento, fui buscar gente, momentos, diálogos, passagens, imagens. Tudo com os seus sentimentos. Presentes no ainda agora. Curiosamente não parecem ser um labirinto impenetrável e perdível na mente. Tem tanta gente na minha estória que tem pegadas que eu já nem me recordava e, de repente, záz, aqui está. 
A imortalidade de cada estória.



Sanzalando

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