Girando a terra à volta do sol e eu sobre minha a consciência, caminho cada dia com a certeza que o meu caminho, pode não ser perfeito, pode conter poeiras, lágrimas em forma de chuva, sorrisos apagados e tristeza no olhar, mas é ele que eu sigo e me sinto feliz.
Às vezes as pessoas me deixam numa forma de tristeza, não naquela forma triste de dor de mágoa, mas apenas o dessorriso duma forma de ter dado um olhar que se perdeu, dum tempo que por não ser importante se transforma num lado oculto da minha memória antes de atingir o esquecimento.
Não tenho necessidade de drenar letras para me aliviar a carga da alma nem pensamentos pecaminosas. Apenas um ou dois segundos, um abanar de corpo e lá se vai a tormenta para um oceano de vazios.
Assim sendo, soprando ventos contrários ou a favor, sem pedra no sapato, sem raiva ou rancor, sem desamor, sigo o caminho como o quero. O vento despenteia-me, pode-me fazer quase fechar os olhos, mas não entra na minha alma, na minha essência ou no meu caráter.
Diz o Carlão que assobia para o lado e eu digo que nem perco tempo com isso.
Futebol, política e religião são coisas que eu não falo. Estas três coisas são fruto de paixão, esta é a fase doente do amor e eu não quero nada com doenças.
Me dizerem o que eu devo pensar, falar ou escrever, isso jamais.
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