Meto-me ao caminho de mim, forma certa de me encontrar e ser feliz. Eu sei que não posso estar disponível para os outros o tempo todo. às vezes sinto-me saturado, descozinhado, maltrapilhadamente só e necessito o meu espaço, o meu tempo de desasfixiar-me, de me reencontrar no meu mundo, porque tem coisas que pesam mais do que eu posso aguentar, porque me entristecem mais do que eu devo e porque me irritam o que me é por mim vedado. Assim meto-me ao caminho de mim e desapareço dos olhos estranhos que me vêm e não sabem que eu não sou aquele ali. Descomplico-me na solidão do reencontro.
Afinal de contas que melhor prenda me posso dar se não tempo, atenção pessoal e reconhecimento?!
Mas nem todo o tempo do mundo me permite a constante introspecção e por isso eu sigo adiante como se não tivesse futuro. Estou sempre no meu presente, assente os pés no meu passado.
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