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1 de abril de 2007

Nada é por nada (3)


Anda, me acompanha neste caminhar para que eu não esteja embebido em solidão. Há momentos em que a maresia e o marulhar devem ser compartilhados, ou porque são belos ou porque existe um transparente e resistente fio que nos une. Um fio que nada nem ninguém pode partir ou cortar. É um fio que atravessa paredes, montanhas, indestrutível porém invisível aos olhos de mortais sem sonhos.

Nunca sentiste esse fio que te amarra de uma forma livre e consciente?

Quando todo o peso da terra parece cair sobre ti, quando as nódoas da vida se parecem afogar, seguras esse fio, dás-lhe um puxão e logo aparece a tua bóia salvadora.

Quando te apetece gritar que não podes mais, quando és invadida por pensamentos negativos que te sufocam e galopam no teu corpo derreando, tens sempre na outra ponta do teu fio a bóia.

Mas nada disto acontece por acaso ou fatalidade. Põe-te à prova a capacidade de reagires, a capacidades de veres soluções, a capacidade de pintar quadros de ilusões e a capacidade de dares a volta utilizando a mente.

Somos nós que complicamos a vida para depois usufruirmos desses momentos com saudade até. Recebes prémios e descobres que a vida, mesmo com os seus pequenos passo na selva das desilusões, nos mostra momentos de grandeza indescritíveis.

Um dia de sol na praia, um sorriso de criança, uma conversa agradável, uma carícia inocente. É a vida feita de pequenos nadas que não se fazem de acasos.



Sanzalando

3 comentários:

  1. ...Um golo do JUREMA...uma vitória do F.C.PORTO...

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  2. e, não é que estamos mesmo a ganhar...

    VIVA O PORTO!!!!!

    Beijos

    T.T.

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  3. Esse fio transparente imperceptível já senti sim e inúmeras vezes. Sempre que pensei que não iria mais suportar lá estava ele. Foram vivências que me provaram a existência e a força desse fio. Hoje sei que é a certeza de ter um fio que me sinto confiante e cada vez mais forte.
    Lindo o que escreves, me fez refletir sobre uma realidade que até agora era só um sentimento.

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