Anda, caminhemos que o tempo está de feição, as palavras saltam da boca com a velocidade do som, os teus olhos brilham de reflexo e o zulmarinho parece tão quieto que nos quer ouvir.
Parece que o sol queima mas não o tentes tapar com a sombra de um dedo, deixa-o livre de te tocar, de se mostrar na sua realidade nua e crua. Tu sabes bem que eu não me escondo dele e não gosto que me o escondam. Ele está ali para nos ajudar, para ver a clareza das coisas, para mostrar os brilhos das coisas belas e as sombras desenhadas num chão qualquer são às vezes verdadeiras obras-primas.
Vamos caminhar nos passos lentos para não tropeçarmos em palavras pela metade.
Gargalhas como se eu te tivesse contado uma piada, mas eu sei que o fazes porque estás de bem com este sol de primavera, que consegues ver mais limpo, consegues sonhar com brilho neste mundo cinzento. É primavera dentro de nós. Temos o nosso brilho, temos os olhos sorrindo porque temos a alegria de sonhar. E tu sabes que um dos meus sonhos é realizar um.
Vamos caminhar por este final de zulmarinho. Vamos mostrar o brilho dos nossos olhos nesse azul intenso.
Parece que o sol queima mas não o tentes tapar com a sombra de um dedo, deixa-o livre de te tocar, de se mostrar na sua realidade nua e crua. Tu sabes bem que eu não me escondo dele e não gosto que me o escondam. Ele está ali para nos ajudar, para ver a clareza das coisas, para mostrar os brilhos das coisas belas e as sombras desenhadas num chão qualquer são às vezes verdadeiras obras-primas.
Vamos caminhar nos passos lentos para não tropeçarmos em palavras pela metade.
Gargalhas como se eu te tivesse contado uma piada, mas eu sei que o fazes porque estás de bem com este sol de primavera, que consegues ver mais limpo, consegues sonhar com brilho neste mundo cinzento. É primavera dentro de nós. Temos o nosso brilho, temos os olhos sorrindo porque temos a alegria de sonhar. E tu sabes que um dos meus sonhos é realizar um.
Vamos caminhar por este final de zulmarinho. Vamos mostrar o brilho dos nossos olhos nesse azul intenso.
Sanzalando
Desculpe a invasão do seu território, sem pedir licemça. Só lhe consigo dizer que já não consigo passar sem ler o que lhe vai. É simpático, este espaço, e eu passo com simpatia. Sim! Verdadeira. Cúmplice. Aprazível. Como me passou despercebido todo este tempo? Nos seus olhos consigo ler com imaginação a amizade, a sinceridade e o talento. Concebe, constrói com as suas verdadeiras palavras soltas, expressões, frases que o preocupam, atitudes repletas de sensatez,surpreendentes. Desculpe. Tem que me aturar assim. Acima de tudo, verdadeiro, apreciador da boa prosa, da boa poesia, do pensamento bom, amante da Arte e da Vida!
ResponderEliminarCom consideração e estima.
Abraço
pena
...E de novo te digo... que esse teu sonho existe para ser realizado !
ResponderEliminarVai no trás dele !
Obrigado pelo teu (posso tratá-lo assim não posso?) simpático comentário no meu blog. Pois, não se trata de mera cordialidade recíproca e troca de galhardetes, eu também gosto de vir aqui. Encontro coisas genuinas nos textos e como também já fui a Luanda algumas vezes, gosto de «regressar» lá, passando por aqui.
ResponderEliminarQuando somos mais sentimentos do que palavras, elas podem atrapalhar. São imprecisas e não conseguem expressar nossos sentimentos como gostaríamos.
ResponderEliminarÀs vezes também gargalhamos por sermos impotentes frente a uma circunstância que nos foge a competência.
Caminhar e "deixar estar" é uma boa maneira para se ser mais feliz e assim os olhos brilham na ingenuidade da inocência.
Um belíssimo dia. Sei que para ti, já quase no final.
Um beijo.
PI
esse caminhar na praia ao cair do dia envia-nos de imediato para um filme: "Havana" do Sydney Pollack, no final Robert Redford caminha na praia olhando o horizonte amando/esperando o regresso da sua amada Lena Olin... nós por aqui terminamos sempre a cair na paixão do cinema
ResponderEliminarum abraço cinéfilo
paula e rui lima