Me sento a olhar desde o lado de cá. O fim do zulmarinho parece estar ali à mão de semear porem sem que está longe que nem o olhar lhe chega. Mas não é esse o principio do meu aqui estar. Medito-me, olho-me e vejo-me nem que seja na fase ilusória dum qualquer estado de espírito. Pode ser que lá fora faça sol ou chuva, porque aqui, onde olho, está sol. Sempre sol.
Daqui vejo gente. Gente cansada, desesperada e decepcionada. Gente sem desejo, sem passado e não reconhecem o presente, pelo que não terão futuro. Gente sem final feliz. Gente que vive em migalhas de vida porque têm medo de decepcionar, de contrariar de dizer as suas palavras e falam a voz do dono.
Daqui vejo o meu lado da verdade, daquele que acredito, mesmo que não seja a absoluta. Mas é que não me assusta, que não me foge da ciência e não me causa insónia.
Será daqui que vejo o futuro que posso ganhar.
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