E por aqui estou, caminhando ou a olhar o zulmarinho. Uma e outra coisa me são bastantes para sentir o sol do meu corpo, a simpatia do meu sorriso ou o meu brilho de olhar. É, gosto de abraçar-me, quer os sentimentos, quer o sentido prático das coisas. Fujo da obscuridade, dos olhos desbrilhados do medo, dos corações ardentes de raiva, das estrelas cavadas no ego maior que o umbigo.
E por aqui estou, sorrindo, olhando o zulmarinho e imaginando que as estrelas que brilham no céu são pequenos pedaços de mim o olhar a noite como guarda das doces almas adormecidas.
Sim, eu sei que sou egoísta com o meu tempo porque sei que ele é escasso e gasta-se num ápice, por isso caminho na ajuda que posso, nas palavras soletradas em límpida voz de saber falar, quando não gaguejo ou desafino o tom.
É, prefiro caminhar por palavras escritas, sem desafinações e sem preocupações gramaticais, mas tendo sempre a atenção que a compreensão é fundamental. O problema é da palavra, ou da falta dela.
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