O mais perto que estive do amor pleno foi à saida da matiné do Eurico, quando eu via os filmes da Marisol, Joselito, Rita Pavone e Giani Morandi. E também me senti cowboy nas noites repetidas que vi o Trinitá, Cowboy Insolente. Foi no cinema que sempre me senti herói. Canhões de Navarone ou Ben-hur, bem como um verdadeiro santo ao ver o Jesus Cristo Super Star.
Mas a realidade depressa me trouxe ao ponto vivo da vida e só um bom livro me leva a rever-me adolescente faminto de saber coisas dela. Da vida porque dos outros pouco sei e o que sei é porque é importante.
Tudo fruto deste caminhar solarengo, deste transportar de sombra que me leva de sobra para aquele sul que é o meu norte, meu ponto de referência.
Mas todo este volta atrás não é por doença de saudade, é mesmo só porque gosto de me lembrar que eu vivi.
Sem comentários:
Enviar um comentário