Só mais um dia e se acaba Julho.
Até me parece eu tenho enlouquecido nos últimos dias. É almoço, é jantar, é sorrisos na tarde e na noite. É vida intensa dum verão a norte num cacimbo a sul. Desistir não passa pela cabeça, fugir não me ocorre, esconder não é meu feitio e me reconstruir diferente não faz parte do meu modo.
Podia só esconder-me num ermitário monte duma serra qualquer, sem mar sem céu e sem horizonte, mas não ia nem dar por mim nem ser eu. Desfazia-me do modo abstrato da minha existência. Com todas as deficiência continuo sendo eu num cansado feliz, numa amalgama de palavras e sorrisos, numa sobrevivência ao mês que amanhã termina. Mas outro vai começar e outros se seguirão e eu espero ser o mesmo de outrora no hoje de amanhã.
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