Olho o zulmarinho como quem vê uma miragem. Imagino a realidade, esqueci o vento e a areia fina que me pica as pernas desnudadas. è meu dia de ficar aqui a olhar a linha recta que é curva e que delimita o meu alcance visual. Imagino poder voar para lá de mim e ver mais além. Imagino-me não ter ultrapassado a fase mais importante de mim e ainda poder viver intensamente o tanto que eu gostaria.
Olho infinitamente e me perco em sonhos sonhados, gargalhadas dadas e por dar, em desejos concretizados e por concretizar. Olho-me e ainda me vejo com tempo.
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