E assim foi a minha vida missionária. Curta, rápida e sorridente, porém aprendi a passar Certidões de Nascimento a quem tenha sido baptizado e que a paróquia tinha um registo muitos completo dos nascidos naquela pequena e bela cidade que me dera abrigo depois de me terem obrigado a nascer num planalto uns quilómetros acima.
Foi depois desta minha incursão na vida religiosa, iniciada primeiro pelo santo sacrifício da saída da missa e depois por participação activa na vida da igreja que tantos dias passei a sonhar com minha futura vizinha, a ver-te no meu mundo estrelado, no brilho do meu sol, na minha realidade imaginária, na minha vida futura, mesmo que não tivesse coragem para te dizer estas coisas.
E pinta dali, descarrega mais isto, e arranca mais aquilo e tu não vinhas. A minha varanda passara a ser um miradouro onde eu passava as santas tardes que outrora gastara na esplanada ou numa mesa de bilhar. Era um miradouro virado para o vazio visual.
Sem comentários:
Enviar um comentário