E os dias se sucediam e ela não vinha morar para a casa nova. Chegou Agosto e para meu desgosto, pela primeira vez na minha vida, eu não tinha vontade de subir no planalto e gozar as minhas férias. Só podia ser doença.
Contrariado lá fui, fazendo uns interlúdios com a minha rádio de sempre, ao mesmo tempo que vagabundava o corpo por zonas anuais e habituais. As mapundeiras desligavam-me eu não lhes ligava, estava amarrado a cais seguro, dizia-me eu mesmo. As férias eram um pesadelo, um arrastar de tempo. Quem havia de dizer que eu me desmentia do resto da minha passada vida? Como são as coisas.
Na verdade toda a gente sabia desta minha desesperada doença menos ela, claro. Se ela soubesse eu ia fugir nem que fosse dar a volta ao mundo. hummm...
Sem comentários:
Enviar um comentário