E foi assim, nos meus altos e baixos da vida, inconstantemente sereno e conhecedor dela que me fui fazendo quem sou.
De amor em amor fui saltado, como a maioria me fui separando, sempre morrendo de amores e saudade. Tanta saudade da conversa deitada fora, da procura dos momentos comuns de felicidade, do companheirismo, das amizades conquistadas e das trocadas.
Cada um para seu lado, por vezes um telefonema caído do céu marcando um tempo que foi, uma página virada, uma estória contada.
Saudades de ver fotografias à tanto postas num canto do esquecimento que já nem lembra onde estão.
E foi assim que cresci, do menino das sandálias que tinha muitas cidades, desde a Imaginação à Saudade, da Real à futura, que se perdeu e se reencontrou tantas vezes quantas as necessárias, feliz à sua maneira, sorridente ao seu modo e na minha óptica, um gajo porreiro que não atingiu a glória mas fez-se sucesso.
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