Saboreio a minha gelada cerveja e deixo-me passear por pensamentos e ideias. Estou assim num modo vagabundo de viver a vida, sem pressas ou pressões. Um modo de sentir-me como que com gosto, descontraído e feliz. Não preocupado com sentimentalismo de amor e ódio. Só mesmo saboreando o meu gosto de estar. Deixei-me de ir ao profundo sentimentalismo, aquele que provoca arrepios e inundam a alma de responsabilidades e pesos mentais. Deixei-me de culpas e desculpas e fiquei no entender, no afecto de saber, na exposição de compreender.
Bebido mais um gole digo-me que nada é minha culpa e nada tem culpa, nada depende da demência, incompetência e incongruência dos outros. Vou só mesmo compreender e perceber para saber. É suficiente para não ter traumas nem sofrer de colaterais danos. É um viver simples. Não é superficial porque para aqui chegar mergulhei fundo nos passados da vida. É ser feliz sabendo que não posso reprimir sentimentos, ideias, decisões nem deixa-me invadir por emoções que minam a leveza do pensamento.
Responsabilizo-me de acções e tenho como estandarte que a felicidade é ser simples e feliz, compreender e fazer-me compreender.
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