E nas férias grandes eu fico assim numa submersão de dores de alma. Vou no planalto e tu ficas não sei por onde e a gente durante uma eternidade de tempo não se vê nem se fala, mesmo que essa eternidade só tenha a duração dum mês.
Esta ansiedade, esta ausência, esta coisa absurda afecta o meu corpo, a batida do meu coração, a secura da minha garganta e a minha capacidade de ser racional. Mudei e transformei-me num monstro de mim, numa amostra do que fui na minha curta e vadia vida. Como é que vou fazer mais para ter paz em mim? Quando é que eu vou ter luz para te dizer que eu carente e dolorosamente sofro por não conseguir dizer o quanto te gosto neste presente de agora.
Vou fugir deste terror interno.
Sanzalando
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