E não te podendo dizer adeus fui-me perdendo por cada canto do porto seguro dela. Umas vezes pelo norte, centro ou sul, outras latitudes e não sei quantas longitudes.
Alturas houve em que eu só queria ir para casa, deixar-me de vagabundear neste mundo cheio de seres humanos e outros mais desumanos. Eu queria ter um lar onde não houvesse robots programados para nascer, crescer e desaparecer sem terem tempo para olhar, para ver e sentir.
Eu não queria mais ser um mais porque como bom passeante jamais esqueci os lugares, os sorrisos e os momentos por onde passei.
Ainda não foi desta que eu te disse adeus. Será certamente noutra vida, porque nesta não vejo hipóteses.
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