Sanzalando em Angola
Pesquei 26-11-2003 19:24 Forum: Liceu Américo Tomás
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Nunca fui na pesca. Mentira, fui uma vez. Fui na marginal, debaixo da Fortaleza. Um fio de 'Nylon' que servia para puxar um barco, tirando o exagero, um rolamento a fazer de chumbo e um anzol que devia ser para tubarão. Atirei no mar com força toda e lá foi a geringonça até 10 metros de pescador. Me disseram 'e a isca?'. Desqueci. Puxa tudo de novo e tá fazendo força. Puxa, grande peixe que apanhei. Puxa e záz. só veio o nylon. Tinha apanhado peixe Pedra mesmo da marginal que serve para a água bater. O Mar fez batota e nunca mais lá voltei. Quando vinha para casa, amarrar a chateação encontrei na porta da casa dele o Raul Gomes - mesmo em frente da caso do Corado. Já lhe conheci reformado. O Artur Gomes era treinador de Basquetebol e era filho do Raul. Que idade tinha? Não faço ideia. 'Que é miúdo? Tás chateado?' 'que sim sr. Artur'. Lhe contei a minha ida à marginal. E Ele se riu. 'Sabes, quando era mais novo, os ossos faziam o que eu queria, todos os fins-de-semana, ia à pesca'. 'É mesmo sr. Raul?' 'Ia para frente do Cine Moçâmedes, 3 - 4 milhas ao largo. Ia de chata é claro, Manhanzinha cedo e sozinho'. 'Bons tempos esses, não eram sr.Raul?' 'Pesquei sempre.' 'Num pode ser, sempre?' que sim com a cabeça respondeu ele. 'Uma vez, apanhei uma morianga deste tamanho' e conforme estava a dizer isto estava a esticar os braços como Cristo. Fiquei sem saber o tamanho da morianga pois nunca soube se ele estava a espreguiçar ou a dizer mesmo o tamanho de um peixe que nunca vi.
Não estava a chover mas acho que meteu água
Pesquei 26-11-2003 19:24 Forum: Liceu Américo Tomás
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Nunca fui na pesca. Mentira, fui uma vez. Fui na marginal, debaixo da Fortaleza. Um fio de 'Nylon' que servia para puxar um barco, tirando o exagero, um rolamento a fazer de chumbo e um anzol que devia ser para tubarão. Atirei no mar com força toda e lá foi a geringonça até 10 metros de pescador. Me disseram 'e a isca?'. Desqueci. Puxa tudo de novo e tá fazendo força. Puxa, grande peixe que apanhei. Puxa e záz. só veio o nylon. Tinha apanhado peixe Pedra mesmo da marginal que serve para a água bater. O Mar fez batota e nunca mais lá voltei. Quando vinha para casa, amarrar a chateação encontrei na porta da casa dele o Raul Gomes - mesmo em frente da caso do Corado. Já lhe conheci reformado. O Artur Gomes era treinador de Basquetebol e era filho do Raul. Que idade tinha? Não faço ideia. 'Que é miúdo? Tás chateado?' 'que sim sr. Artur'. Lhe contei a minha ida à marginal. E Ele se riu. 'Sabes, quando era mais novo, os ossos faziam o que eu queria, todos os fins-de-semana, ia à pesca'. 'É mesmo sr. Raul?' 'Ia para frente do Cine Moçâmedes, 3 - 4 milhas ao largo. Ia de chata é claro, Manhanzinha cedo e sozinho'. 'Bons tempos esses, não eram sr.Raul?' 'Pesquei sempre.' 'Num pode ser, sempre?' que sim com a cabeça respondeu ele. 'Uma vez, apanhei uma morianga deste tamanho' e conforme estava a dizer isto estava a esticar os braços como Cristo. Fiquei sem saber o tamanho da morianga pois nunca soube se ele estava a espreguiçar ou a dizer mesmo o tamanho de um peixe que nunca vi.
Não estava a chover mas acho que meteu água
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