04-06-2004 23:54
Sentado na esplanada. Luz de lua cheia. estrelas algumas enfeitando o céu. Eu sinto-me monumentalmente grande. Bebo um café com delicadeza. Sabe-me bem, pouco me importa a marca. Á minha frente senta-se alguém que coincidentemente é belo. Os olhos são lindos. O traço da boca é o que se pode dizer perfeito. A pirâmide nasal não há sinal que destoe. E coincidentemente o conjunto é belo. Sim porque há quem tenha estes atributos todos e depois o conjunto é tipo 'ora bolas'. A temperatura aqueceu mais um pouco. Deve ser da companhia, só pode. Os silêncios entrecruzam-se. Os olhares simulam afectos, toques que não se tocam. Cumplicidades nos gestos. De repente um estrondo. Assustado levanto-me. Procuro vagamente a origem. Descubro que havia adormecido sentado na esplanada. Devem ser as hormonas primaveris. Tudo está como estava antes.Uma pequena coisa mudou: o café arrefeceu!
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca
Sentado na esplanada. Luz de lua cheia. estrelas algumas enfeitando o céu. Eu sinto-me monumentalmente grande. Bebo um café com delicadeza. Sabe-me bem, pouco me importa a marca. Á minha frente senta-se alguém que coincidentemente é belo. Os olhos são lindos. O traço da boca é o que se pode dizer perfeito. A pirâmide nasal não há sinal que destoe. E coincidentemente o conjunto é belo. Sim porque há quem tenha estes atributos todos e depois o conjunto é tipo 'ora bolas'. A temperatura aqueceu mais um pouco. Deve ser da companhia, só pode. Os silêncios entrecruzam-se. Os olhares simulam afectos, toques que não se tocam. Cumplicidades nos gestos. De repente um estrondo. Assustado levanto-me. Procuro vagamente a origem. Descubro que havia adormecido sentado na esplanada. Devem ser as hormonas primaveris. Tudo está como estava antes.Uma pequena coisa mudou: o café arrefeceu!
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca
Sem comentários:
Enviar um comentário